Quando descobriu que
estava grávida de quadrigêmeos, a dona de casa Maria Aldenir Silva sofreu um
susto. O marido dela, o servidor público Sérgio Júnior, também. Foram dias de
preocupação com a gravidez de risco. Mas o temor se agravou por causa da falta de
Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal que possam ajudar os bebês após
o nascimento deles.
O casal mora em São
Vicente, na região central potiguar e aguarda o nascimento de três meninas e um
menino. Maria está com 28 semenas e cinco dias de gestação. São menos de sete
meses, mas os bebês já podem nascer a qualquer momento. Por causa disso, ela está
internada desde o dia 22 de março na Maternidade Januário Cicco, em Natal. O
hospital é referência no atendimento de grávidas de alto risco, mas está sem
vagas nas suas 23 UTI's neonatal.
"Tem que torcer
muito para aparecerem as vagas, porque não tem", diz a mãe, preocupada.
A maternidade diz que
já pediu ajuda a outros hospitais que têm UTI Neonatal, mas não há vagas
disponíveis. Existe um plano "B" para resolver a situação, caso as
vagas não surjam até o nascimento das crianças. "Iremos fechar uma sala
cirúrgica e fazer um UTI improvisada", explicou a diretora da maternidade,
Maria da Guia.
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