Há três anos atrás,
durante o governo do ex-presidente Michel Temer, a paralisação de 10 dias
afetou todo o sistema de distribuição, e consequentemente, a economia em todo o
país – Foto: Internet
Os caminhoneiros
planejam uma nova paralisação por tempo indeterminado, com início a partir
desta segunda-feira, 1º. No entanto, até o momento não se sabe se ela de fato
vai ocorrer, ou se será maior ou menor do que a de 2018. Entre as
reivindicações da categoria estão a melhora das condições de trabalho, o marco
regulatório do transporte marítimo (BR do Mar) e o direito à aposentadoria
especial. O grupo também protesta contra o aumento do preço do combustível.
Segundo informações
do UOL, no dia 15 de dezembro do ano passado, a categoria decidiu pela greve
durante assembleia geral extraordinária do Conselho Nacional do Transporte
Rodoviário de Cargas (CNTRC). Como a entidade tem mais de 40 mil caminhoneiros
de todos os estados, organizados em diversas entidades, a abrangência da
paralisação é desconhecida.
No entanto, em
entrevista ao UOL, o presidente do CNTRC, Plínio Dias, afirmou que a situação
agora é “pior” do que a de 2018 e que até 80% dos caminhoneiros poderão aderir
à mobilização, que é apoiada pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
A orientação, conforme
o representante, é que os caminhoneiros não interditem totalmente as pistas e
que ônibus, caminhões com insumos hospitalares e carga viva tenham livre
passagem. Ele afirma ainda que a duração da mobilização vai depender de um
acordo com o governo.
Há três anos atrás,
durante o governo do ex-presidente Michel Temer, a paralisação de 10 dias
afetou todo o sistema de distribuição, e consequentemente, a economia em todo o
país. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a
fazer um apelo aos motoristas para que adiassem a greve. Na ocasião, ele disse
que o governo estuda formas de reduzir o PIS/Cofins e o preço do diesel, mas
que a saída não será fácil.
UOL
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