segunda-feira, 16 de abril de 2018

Na sessão de homenagem a Dom Nivaldo, Agripino destaca caridade e dedicação do arcebispo aos mais carentes

Foto: Mariana Di Pietro

Na sessão de homenagem “in memorian” ao centenário de Dom Nivaldo Monte (1918-2006), nesta segunda-feira (16), no Senado, o senador José Agripino (RN) disse que o Rio Grande do Norte deve muito ao arcebispo e o classificou como “uma figura singular que tinha como meta de vida cuidar dos mais carentes”. Segundo o parlamentar potiguar, Dom Nivaldo era, ao mesmo tempo, um conciliador e um obstinado em suas atitudes.


“Dom Nivaldo foi um conselheiro, um amigo, um crítico, mas, acima de tudo, um homem de respeito. Um cidadão marcado por ser conciliador, muito afável no trato com as pessoas, mas obstinado nas atitudes. Caridoso, de fé, à frente de seu tempo”, frisou Agripino durante a sessão que reuniu familiares, amigos, lideranças locais, além dos senadores Fátima Bezerra (PT) e Garibaldi Alves (PMDB). 


Dom Nivaldo Monte foi arcebispo de Natal entre 1967 e 1988 e ficou conhecido por seu trabalho social dedicado à população carente do RN. Como padre, fundou a Escola de Serviço Social, em 1945, primeira instituição de ensino superior em Natal, além de oito centros sociais em bairros periféricos. “Ele sempre se preocupou com os mais humildes. Na época da Escola, por exemplo, deu prioridade à formação de assistentes sociais”, disse Agripino.


O religioso foi nomeado administrador apostólico de Natal, em abril 1965, pelo Papa Paulo VI e Arcebispo da mesma Arquidiocese, em setembro de 1967. Foi co-fundador da Rádio Rural de Natal, 1958, e autor de vários livros. “Foi um homem das letras. Um dos títulos que mais me comove é  ‘O Coração é Para Amar’. Isso resume a filosofia de vida dele: era puro, simples”, frisou Agripino. “Foi um dos melhores amigos de meu pai, Tarcísio Maia. Aliás, fez uma das homilias mais lindas que já vi na minha vida: de amigo para amigo”, finalizou o senador. 

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