A Odebrecht colocou à disposição do
ex-presidente Lula um jato executivo capaz de levá-lo a qualquer lugar do
mundo, ora a serviço da empreiteira, ora para uso pessoal. Ele agia como se o
jato fosse de sua propriedade. Integrantes da força-tarefa da Lava Jato
suspeitam que o luxuoso Gulfstream G200 pode ter sido adquirido para o petista
tão logo ele deixou a presidência da República, no final de 2010.
Uma das linhas de investigação é
sobre a suposta compra do jatinho no âmbito da “conta-corrente” de Lula delatada
pela própria Odebrecht.
A suspeita de “uso exclusivo” decorre
da informação de que Lula teria escolhido pessoalmente a tripulação do
Gulfstream.
Lula usou esse jato a serviço da
Odebrecht ou cumprindo agenda pessoal, segundo revelou o ex-diretor Alexandrino
Alencar.
Alexandrino Alentar, que foi preso na
Lava Jato, fez acordo de delação premiada e reforçando acusações de tráfico de
influência contra Lula.
Cláudio
Humberto
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